NEBULOSA DE MARTE
Tudo errado e não se sabe como sair. Lugares que passam pessoas. Vidas em danças sem ritmo – marcha nazista de passista cega. Deslocamento de sentimentos que não deveriam ser transitórios. Amizades e amigos que não se entendem apesar do amor. Risos dementes e paradoxalmente felizes: alegria do convívio. Não se sabe quem é a moça de branco que passa lívida, tropeçando em si mesma. Sangue nos olhos que nada vêem – pétalas marcando o caminho. Não se sabe o praquê da vida.
Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 02 dezembro de 2007.
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