DITO E FEITO
Não tenho tempo de ser poeta, poeta de profissão, de encontro nos bares, de sair em passeata reivindicando melhores leitores, melhores meios de divulgação de minha amada obra. Não tenho.
E não ter é a única poesia que me resta. Poesia do menos. Porque existir é menos! A cada dia menos, até sumir com caderno de poesia que traz desde os tempos da sexta série do antigo Ginásio. Pó do tempo! Pó da vida...
Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2013
quinta-feira, maio 2
LEMBRANÇA
Estou com uma puta saudade de mim! Mas não me ligo há séculos! E hipérboles a parte, a vida é o Saara, o da África e o dentro do Rio, vazio e cheio de gente, mas sem gente. Com isso, a gente se perde até da gente! E não tem ninguém para anunciar em alto-falante a pessoa perdida... Tecnologia inútil quando se trata da vida...
Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2013
Estou com uma puta saudade de mim! Mas não me ligo há séculos! E hipérboles a parte, a vida é o Saara, o da África e o dentro do Rio, vazio e cheio de gente, mas sem gente. Com isso, a gente se perde até da gente! E não tem ninguém para anunciar em alto-falante a pessoa perdida... Tecnologia inútil quando se trata da vida...
Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2013
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