quinta-feira, maio 2

DITO E FEITO




Não tenho tempo de ser poeta, poeta de profissão, de encontro nos bares, de sair em passeata reivindicando melhores leitores, melhores meios de divulgação de minha amada obra. Não tenho.

E não ter é a única poesia que me resta. Poesia do menos. Porque existir é menos! A cada dia menos, até sumir com caderno de poesia que traz desde os tempos da sexta série do antigo Ginásio. Pó do tempo! Pó da vida...



Angélica Castilho

Rio de Janeiro, 30 de abril de 2013

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