HIDRA DE LERNA
Amor e suas muitas cabeças!
São tantas
E tão poço tempo pra entendê-las
E quando julga entender,
Ele já não mais é:
Entender é cortar cabeças para delas surgirem outras emdobro
E não se pode,
Em hipótese alguma, queimar-lhes o corte: morta a hidra, morta a vida.
Esse monstro deve ser domesticado e morder-nos
Calcanhares e sonhos.
Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário