P.S.
Vida plena!
E quem disse que não se ama nessa cidade?
O sorriso único.
Corpos simplesmente flutuando.
Tudo já foi dito
Só nos resta viver.
Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2008.
quarta-feira, novembro 12
DELÍRIOS LAPIANOS
Cá, cá, cá
Carnaval
Na, na, na
Não interessa!
Vou beber todas
To, to aqui
Por aí
Pra pular carnaval
No aval com o
Momo que sorri
Ri! Ri! Rio!
Que maravilha
Nossa ilha de alegria
Não tem CPI nem mensalão
Tem alegria do povão
Que só quer rir
Ri1 Ri! Ri!
Rio!...
Angélica Castilho
Antonio Adolpho
28/IX/MMVIII
Bar do Juca
Rá, rá, ra´
Já vão nos expulsar
Vamos beber até cair
Mas vamos nos divertir
E quando o sol surgir
Pegar um táxi
Porque a lei seca ta aí!
Angélica Castilho
Antonio Adolpho
28/IX/MMVIII
Bar do Juca
(Esse site está em construção)
O que é xX?
Qd (Lim x)
è + (símbolo do infinito que não tem no meu micro para colocar...)
(o que são 15 dias quando
o tempo tende à eternidade?)
R: Tempo de c... é r...
Antonio Adolpho
28/IX/MMVIII
“Eu sou um pós-lispectorano.”
Antonio Adolpho
28/IX/MMVIII
Madrugada no Bar Arco-Íris.
NÓS
E para o além
Pós e tudo lacto e stricto
é sempre ontem sendo hoje!
Angélica Castilho
28/IX/MMVIII
Madrugada no Bar Arco-Íris.
Cá, cá, cá
Carnaval
Na, na, na
Não interessa!
Vou beber todas
To, to aqui
Por aí
Pra pular carnaval
No aval com o
Momo que sorri
Ri! Ri! Rio!
Que maravilha
Nossa ilha de alegria
Não tem CPI nem mensalão
Tem alegria do povão
Que só quer rir
Ri1 Ri! Ri!
Rio!...
Angélica Castilho
Antonio Adolpho
28/IX/MMVIII
Bar do Juca
Rá, rá, ra´
Já vão nos expulsar
Vamos beber até cair
Mas vamos nos divertir
E quando o sol surgir
Pegar um táxi
Porque a lei seca ta aí!
Angélica Castilho
Antonio Adolpho
28/IX/MMVIII
Bar do Juca
(Esse site está em construção)
O que é xX?
Qd (Lim x)
è + (símbolo do infinito que não tem no meu micro para colocar...)
(o que são 15 dias quando
o tempo tende à eternidade?)
R: Tempo de c... é r...
Antonio Adolpho
28/IX/MMVIII
“Eu sou um pós-lispectorano.”
Antonio Adolpho
28/IX/MMVIII
Madrugada no Bar Arco-Íris.
NÓS
E para o além
Pós e tudo lacto e stricto
é sempre ontem sendo hoje!
Angélica Castilho
28/IX/MMVIII
Madrugada no Bar Arco-Íris.
terça-feira, outubro 14
domingo, outubro 5
EROS E PSIQUÉ[1]
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera.
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado.
Ele dela é ignorado.
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino –
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E, vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora.
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
ergue a mão, e encontra hera,
e vê que ele mesmo era
a Princesa que dormia.
[1] PESSOA, Fernando. Poesias. 5. ed. Lisboa: Ática, 1958.
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera.
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado.
Ele dela é ignorado.
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino –
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E, vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora.
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
ergue a mão, e encontra hera,
e vê que ele mesmo era
a Princesa que dormia.
[1] PESSOA, Fernando. Poesias. 5. ed. Lisboa: Ática, 1958.
sexta-feira, outubro 3
DIALOGANDO COM OCTAVIO PAZ
Amor:
solo desnudo
onde
todas as faces
ficam expostas;
chão arifertil
de nós mesmos
no centro móvel
de eus itinerantes
ocm bússola circular;
ato de
caminhar,
caminhar,
caminhar,
caminhar,
caminhar
para chegar
onde
já se estava sem saber.
Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2008.
Amor:
solo desnudo
onde
todas as faces
ficam expostas;
chão arifertil
de nós mesmos
no centro móvel
de eus itinerantes
ocm bússola circular;
ato de
caminhar,
caminhar,
caminhar,
caminhar,
caminhar
para chegar
onde
já se estava sem saber.
Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2008.
terça-feira, setembro 30
ORAÇÃO
Medo de ser sonho
E acordar dando
Golfadas de alegria,
Sujar a camisola, as pernas, a cama –
contentamento se perdendo
pelo quarto
em estado de pranto de alma.
Queria Deus ser terno
No ermo de dois:
Amplidão azul de céu e de mar
No espaço de corpos.
Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2008.
Medo de ser sonho
E acordar dando
Golfadas de alegria,
Sujar a camisola, as pernas, a cama –
contentamento se perdendo
pelo quarto
em estado de pranto de alma.
Queria Deus ser terno
No ermo de dois:
Amplidão azul de céu e de mar
No espaço de corpos.
Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2008.
segunda-feira, setembro 29
quinta-feira, setembro 25
BILHETES
Não sei mais suportar.
Os outros são tão outros que a mim não se estende a vós. Não há hermanos?! E o que faço para purgar o carinho que existe no espaço de fotos, sorrisos, palavras? O que faço agora que tenho a azeda visão de estar só. Estado único e uno, equívoco de gêmeos, perna sem par.
Constatei tarde que a procura é a mesma do andrógino partido que não é mais filho do Sol, nem filho da Terra, nem filho da Lua. Olhar cego para o umbigo: cicatriz da solidão. E agora?! O que faço? Logo eu que sempre fui multidão e desdenhava Eros por achá-lo tacanha, nhem-nhem-nhem e cacete? Pasmo de quem teimou ser philos a salvação.
Congelei de susto enquanto esperava um café expresso admirando o vai-e-vem da Cinelândia. Alma decepcionada tem a gravidade e quase a eternidade de um iceberg. “Não tenho em quem confiar...” Um slogan de camiseta em passeata. Definhar... Afiar... a espada para a guerra de ser só.
Não sei dizer que dor é essa diante da morte de tudo: morte de um homem, morte do sonho de ter um filho, morte da vontade de viver, morte da alegria adolescente, morte dos sorrisos. Só sei que dói e amassa por dentro. E não se tem fome, não se tem sede. Apenas choro.
Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2008.
Não sei mais suportar.
Os outros são tão outros que a mim não se estende a vós. Não há hermanos?! E o que faço para purgar o carinho que existe no espaço de fotos, sorrisos, palavras? O que faço agora que tenho a azeda visão de estar só. Estado único e uno, equívoco de gêmeos, perna sem par.
Constatei tarde que a procura é a mesma do andrógino partido que não é mais filho do Sol, nem filho da Terra, nem filho da Lua. Olhar cego para o umbigo: cicatriz da solidão. E agora?! O que faço? Logo eu que sempre fui multidão e desdenhava Eros por achá-lo tacanha, nhem-nhem-nhem e cacete? Pasmo de quem teimou ser philos a salvação.
Congelei de susto enquanto esperava um café expresso admirando o vai-e-vem da Cinelândia. Alma decepcionada tem a gravidade e quase a eternidade de um iceberg. “Não tenho em quem confiar...” Um slogan de camiseta em passeata. Definhar... Afiar... a espada para a guerra de ser só.
Não sei dizer que dor é essa diante da morte de tudo: morte de um homem, morte do sonho de ter um filho, morte da vontade de viver, morte da alegria adolescente, morte dos sorrisos. Só sei que dói e amassa por dentro. E não se tem fome, não se tem sede. Apenas choro.
Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2008.
terça-feira, setembro 23
quinta-feira, setembro 11
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