domingo, março 11

ESCRAVOS DA MAUÁ

Penélope sem fios para tecer,
destemida pela vida
viajando fora do rumo,
fora do rumo...
no entanto,
reta em cada reviravolta de serpentinas...
Bússolas de confetes caídas pelo chão
colorindo cada passo de dança
sob a direção da bateria que já ia longe
marcando um bater de pés
em disparada.
E a mascarada solta,
correndo sem novelo nas mãos.

Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 06 de março de 2007.

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