quarta-feira, agosto 13

OLHANDO ATRAVÉS DA VIDRAÇA

Ser que se pré-ocupa de tudo
E está sendo obrigado a viver um dia de cada vez,
Em crescimento paulatino e amarrado,
Contido em vinte e quatro horas.
Não há tempo para ansiedade
E tudo se resolve assustadoramente em tranqüilidade.
Há paz nesse viver sem amanhã,
É-se hoje, necessita-se se hoje.
Ser antes atormentado pelo devir,
É hoje em profusão, em ebulição,
Descanso no olho do furacão.

Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2008.

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