sábado, dezembro 23

REBELDIA

Não quero morrer e virar cartas
Não quero morrer e virar como-era-maravilhosa
Porque não sou!
Na verdade, não quero morrer mesmo...
Quero a eternidade de um abraço
Que me acorde nas manhãs de domingo
Pelo menos uns trinta anos antes do inevitável –
pois não tem jeito, se morre...

Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2004.

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