ARREBATA
Quem é o caminhador?
Não há portas
Nem janelas.
E trancas
São desfeitas
Para ele passar.
Vida se anunciando
Em movimentos rodopiantes
Cai no ventre.
Seu sossego
É o do relógio –
intervalo
Entre um segundo
E outro –,
Nada mais,
Nada menos
Em seu itinerário errante.
Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 2007.
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