domingo, janeiro 7

EPIFANIAS

O que dizer
quando todas as felicidades e tristezas
estão interligadas pulsando
descompassadamente
entre sambas, suores, lágrimas, paixões, tonturas.
E o inesperado bate na gente: caminhão ordenado pela ilogicidade.
E a vida se resolve (dissolve!)
entre as pernas dançarinas e bambas de tantas emoções.
E as correntes intermitentes entre a pele e a t-shirt
prendem mais que olhares:
arrasta pessoas em uma quadrilha drummondiana.
E o celular toca uma cantiga de amor latejante e em brasa.
E as lembranças visitam,
entre uma garfada e outra,
em letras de música.
E a intuição revela o insondável, o inimaginável!
Ana, Amanda, Angélica em roda de trágica poesia: a vida!


Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 07 de janeiro de 2007.

P.S.: Era pra ser um scrap para dizer a Amanda que a amizade só existe na cumplicidade, mas saiu uma poesia... Minha alma não deixa os fatos passarem impunemente.

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