CANTO
Motor! Ranger de dentes, lubrificação, secreções,
Ardência da face arrastando-se nos lençóis.
Ode futurista a mais antiga das máquinas: corpo!
Corpo teu que, posseira acidental,
Faço-o meu, in-tei-ra-men-te meu!
Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2007.
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