domingo, novembro 11


INAPREENSÍVEL

No meio do segundo existe você:
Flecha rompendo céu à noite,
Invisível! Invisível!
Apenas possível
Pela boca que tateia pele,
Engole cheiros, bebe vozes.

Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2007.

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