sábado, setembro 15


AO SOM DA VALSA NO. 6

Veio à lembrança o bilhete apressado com pergunta fatal. E a fatalidade é tudo que temos. E a fatalidade é tudo que somos nesse universo só nosso. È demasiadamente provável que eu seja a personagem clariceana que você acha e que se perde em si mesma tentando achar o outro.
A saudade agora é calmaria. Existe placidamente. Queria tanto nós e o mar... Olhos capitulinos os nossos que atraem e repelem em ondas diárias.
Cronos é um deus sádico e tirano, amarra nos minutos as mais intensas alegrias e agonias.

Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2002.

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