sábado, setembro 15


TRÁGICA

Verdadeiramente, a única carta de amor foi
A derradeira e fatal de uma história de amor,
Dessas que se vive intensamente
Em turbilhões de pensamentos, pernas,
Sentimentos, bocas, corações sedentos,
Palpitações, gozos, vertigens,
Insônias, alegrias, ilusões,
Realidades, sofreguidão absoluta!
Esta foi a única carta, senhores.
A maior e a mais dolorida de todas...
Esta sim, foi de amor.

Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2001.

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