segunda-feira, setembro 3

DESNECESSÁRIO

As provas de amor
foram dadas
dadas em olhares cândidos
que não se desviavam,
do corpo teu,
dadas em frase soltas
por acaso
no caso das decisões
dos beijos e dos abraços
calados,
dadas até nas noites,
nos sonos, nos sonhos
mudos e escuros.
Cada dia comum
ao lado era uma prova
de que não se dão provas.

Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 24 de junho de 1999.

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